sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Popularidade de Lula bate recorde e chega a 87%


G1/DA

Pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta quinta-feira (16) mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega ao último mês do mandato com recorde de aprovação e popularidade de 87%.
A aprovação do governo federal, com 80%, também chega a patamares nunca antes registrados, segundo o Ibope.
Entre os dias 4 e 7 de dezembro, o Ibope ouviu 2.002 entrevistados em 140 municípios de todas as regiões do país. A pesquisa conta com margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e tem grau de confiança de 95%.
A pesquisa encomendada pela CNI avalia trimestralmente a popularidade e o desempenho administração federal junto à opinião pública. O estudo revela a imagem do governo, do presidente da República, e traz também a percepção da população sobre temas importantes como desemprego e medidas com impacto direto na economia.
Regiões
O Nordeste é a região com melhor avaliação do governo federal: 86% dos nordestinos entrevistados disseram considerar o governo de Lula “bom ou ótimo”. Em seguida vêm as regiões norte e Centro-Oeste (81%), Sudeste (78%) e Sul (75%).
Já a avaliação pessoal de Lula no Nordeste é de 95%, no Norte e Centro-Oeste (90%), Sudeste (85%) e Sul (80%). No último levantamento, registrado em outubro, a avaliação pessoal do presidente era de 92%, no Nordeste, 88% no Norte e Centro-Oeste, 81% no Sudeste, e 78% no Sul.
Confiança em Lula
A confiança no presidente Lula é retorna ao patamar recorde de 81%, após ter recuado para 76% na pesquisa anterior.
O percentual dos entrevistados que disseram não confiar em Lula caiu de 19% para 14% no levantamento atual, atingindo o menor patamar em oito anos.
Áreas
A pesquisa Ibope também mede a aprovação das políticas adotadas pelo governo em nove áreas. A atuação do governo na educação melhorou na opinião dos entrevistados, subindo de 50% para 57% dos entrevistados. A desaprovação caiu de 45% para 38%.
Nas questões relacionadas ao meio ambiente, 60% disseram aprovar as políticas do governo, contra 30% que desaprovaram. No levantamento passado, a aprovação era de 49% contra 41% de reprovação.
As ações do governo para combater a forme e a pobreza no país tiveram a aprovação de 71% dos entrevistados, contra 24% que desaprovaram. No levantamento passado, a aprovação era de 66% contra 29% de reprovação.
A atuação no combate ao desemprego melhorou na opinião dos entrevistados, subindo de 64% para 66% dos entrevistados. A desaprovação caiu de 30% para 28%.
As recentes ações policiais de combate ao tráfico no Rio de Janeiro, segundo o gerente executivo de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, contribuíram para que, pela primeira vez em oito anos de governo, a segurança pública tivesse avaliação positiva: 49% de aprovação contra 46% de reprovação. No último levantamento, as ações de segurança eram reprovadas por 53% contra 40% de aprovação.
O combate à inflação, segundo a pesquisa, teve a aprovação de 56% contra 33% de desaprovação. Já a foram como o governo define a taxa de juros foi aprovada por 46% contra 43%.
Na área da saúde, os entrevistados demonstraram a maior insatisfação com o governo. 54% reprovaram as ações governamentais na área e 42% aprovaram. A política de impostos do Planalto também foi mal avaliada: 51% de reprovação contra 39% de aprovação.
Levantamento anterior
A última edição do levantamento, divulgada em 1º de outubro, 77% dos entrevistados consideravam o governo “ótimo” ou “bom”, contra 4% de “ruim” ou “péssimo”. A aprovação pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva era de 85%, recorde na sequência histórica do levantamento.
Governo Dilma
A expectativa com o governo da presidente eleita Dilma Rousseff, que começa a partir do dia 1º de janeiro de 2011, é elevada. Para 62% dos entrevistados, a petista irá fazer um governo “ótimo ou bom”.
Comparativamente ao governo do presidente Lula, 18% acreditam que a gestão Dilma será melhor, 58% que será igual e 14% acham que será pior.
São prioridades apontadas pelos entrevistados para a próxima administração ações que privilegiem as áreas da saúde, educação, segurança, combate à fome e à pobreza, combate às drogas, geração de empregos e combate à corrupção.
Assuntos mais lembrados
Entre os assuntos publicados pela imprensa que foram mais lembrados pelos entrevistados, a ação das Forças Armadas e a ação policial nas comunidades do Rio de Janeiro foi citada por 32% dos entrevistados. A composição do governo da presidente Dilma Rousseff foi mencionada por 11% e as falhas e erros do Ministério da Educação na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio foram lembradas por 10%.
A discussão do salário mínimo foi citada por 3% e o escândalo envolvendo a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, por 2%. O mesmo percentual foi obtido por assuntos como “obras do PAC”, “censo do IBGE” e “viagens do presidente Lula”.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Ex-governador de MT e MS recebe título de doutor honoris causa pela criação da UFMT


Éser Cáceres



O ex-governador de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul Pedro Pedrossian foi homenageado nesta sexta-feira (10) com o título de doutor honoris causa pela UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso). A outorga foi parte das comemorações pelos 40 anos de fundação da Universidade e aconteceu no Teatro Universitário, em Cuiabá.
De cadeira de rodas, por ter passado por uma operação realizada em março, o ex-governador foi recebido pela reitora da UFMT, Maria Lúcia Cavalli, e por políticos como o senador Jaime Campos (DEM) e seu irmão, deputado federal eleito Júlio Campos (DEM).
Pedro Pedrossian não escondeu a emoção de voltar a Cuiabá para receber o título de doutor. O ex-governador afirmou, que contou o tempo aguardando um prêmio. "Contei os anos, os meses, as semanas e os minutos. Porque o prêmio é a forma de encerrar uma vida para o qual eu não fui preparado, mas, por uma destinação divina, me colocou um papel longo, muito longo a cumprir. Fui tanta coisa para a qual eu não estava preparado. Então, isso é demais para mim", disse.
O Diretor da Faculdade de Economia, professor Fernando Tadeu de Miranda Borges, falou sobre a trajetória política de Pedrossian, que se orgulha por ser "um homem que criou três universidades federais", segundo ele próprio relata.
Governador de Mato Grosso entre 1965 e 1971, participou da criação e implantação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Em seguida, criou a Universidade Estadual de Mato Grosso, que se tornou a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) com a criação do novo estado. Já como governador de Mato Grosso do Sul, criou a Universidade Estadual de Dourados, que atualmente é a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).
O ex-governador que comandou dois estados brasileiros em períodos diferentes lembra que a criação e implantação da UFMT foi "fruto da pressão da sociedade cuiabana e de sua mocidade”.
Para o ex-reitor da UFMT, Gabriel Novis Neves, “trazer Pedrossian para a sua casa é identificar o DNA do seu legítimo pai”. Segundo ele, o ex-governador revolucionou o Estado pela educação. “E a UFMT nasceu sob o signo do novo homem”, definiu.
Descendente de armênios, Pedrossian nasceu em Miranda (MS), em 13 de agosto de 1928, e reconhece em seu livro de memórias estar dividido entre quatro amores: “Mato Grosso, Mato Grosso Sul, minha família e meus amigos”.(Com informações do O Documento)


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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.