domingo, 15 de junho de 2008

Força Nacional vai treinar grupo para intervir de imediato em situações de risco

Marco Antônio Soalheiro
Repórter da Agência Brasil


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Brasília - Formar profissionais em segurança pública ainda mais preparados do que os integrantes da Força Nacional de Segurança, que, em tese, representam a elite dos estados. Com esse objetivo, o Ministério da Justiça anunciou, nesta semana, a criação do Batalhão Especial de Pronto Emprego (Bepe). O plano é treinar e capacitar, de acordo com padrões internacionais, 550 agentes durante um ano num quartel adaptado com cenografia e alvos móveis, provavelmente em Luziânia, cidade goiana localizada no Entorno do Distrito federal.

“Estamos tratando de uma super especialidade. Vamos ter homens e mulheres aquartelados, recebendo formação especializada de instrutores de maior gabarito no planeta. Já iniciamos contatos para trazer especialistas israelenses e norte-americanos. Os policiais receberão também o melhor equipamento, de padrão internacional”, ressaltou em entrevista à Agência Brasil o secretário nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Ricardo Balestreri. “A Força Nacional sempre é de convocação rápida, mas o Bepe será de convocação imediata, em crises de natureza absolutamente relevantes. Não é em qualquer crise que vamos acionar o Bepe. Não vamos usá-lo de forma banal”, acrescentou.

Atualmente, o contingente da Força Nacional de Segurança, após passar por 15 dias de treinamento em Brasília, permanece nos estados e se desloca diante de chamados específicos. A mobilização é geralmente rápida, mas sem ter caráter imediato. Os agentes do Bepe também retornarão aos estados após a conclusão da capacitação, mas as turmas serão renovadas anualmente.

A manutenção do treinamento de elite, que deve iniciar em agosto, será feita com recursos do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). Já está prevista a aplicação, ainda este ano, de R$ 27 milhões em equipamentos para o Bepe. De acordo com Balestreri, a vinculação ao Pronasci será também ideológica: “Queremos um batalhão de pronto emprego enérgico, rigoroso como tem que ser policial, mas respeitador de direitos e garantias individuais. Isso é plenamente possível, desejável é o único ideal que podemos ter numa democracia.”

O secretário informou também que a localização do quartel do Bepe ainda não está totalmente definida, mas já há uma candidatura. O governo de Goiás ofereceu as instalações do 10º Batalhão de Polícia Militar, em Luziânia, cidade a 56 km de Brasília. “Vamos avaliar, ver as condições do prédio. Mas temos recursos para construir e fazer a obra que for necessária para as instalações do pessoal do Bepe”, salientou.

Entre os planos da Secretaria Nacional de Segurança Pública, está a construção no local escolhido de uma cidade cenográfica, com alvos móveis e estruturas especiais para treinamento de tiros de precisão e salvamento em água.

Agência Brasil

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.