sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Cabral vai pedir Força Nacional para garantir segurança antes e depois das eleições

O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), disse hoje que é favorável ao envio das forças federais --Forças Armadas e Força Nacional de Segurança-- para auxiliar nas eleições do Estado. Ele disse que enviará ainda hoje um ofício ao presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Carlos Ayres Britto, pedindo o envio de reforço na segurança das eleições.

"Para mim, não há o menor problema que as forças federais venham ao Rio nos ajudar. Se o governo tiver que ser a autoridade a solicitá-las, eu oficializo agora essa solicitação. Já disse ao presidente do TSE que é o meu desejo que venham", disse ele hoje antes de participar um seminário na Fecomercio.

Ele pediu que os militares da Força continuem atuando no Rio após o período eleitoral. "Se puderem continuar, vai ser um presente", afirmou. "As forças federais são muito bem vindas no Rio. A população do Rio necessita de tranqüilidade no período eleitoral e fora do período eleitoral."

Cabral não soube dizer quantos homens das forças federais serão alocados no processo eleitoral do Estado nem quando a ajuda chegará.

Os ministros do TSE decidiram nesta quinta-feira, por unanimidade, enviar homens das Forças Armadas para o Rio de Janeiro. Para isso, o presidente do TSE, Carlos Ayres Britto, disse que era preciso aguardar a requisição do governador Sérgio Cabral.

O presidente do TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio de Janeiro, desembargador Roberto Wider, manifestou apoio à decisão do TSE de envio de homens das Forças Armadas para as eleições locais.

"Eu e o ministro Britto [presidente do TSE, Carlos Ayres] conversamos longamente ainda na noite de quinta-feira e manifestei meu total apoio às decisões do TSE, inclusive colocando à disposição desse esforço toda a estrutura do TRE do Rio de Janeiro. Há uma sintonia muito grande nas nossas visões e preocupações, de maneira que a Justiça Eleitoral vai continuar trabalhando unida para garantir a segurança, a tranqüilidade e a lisura das eleições de 2008", afirmou Wider.

Quem sou eu

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.