quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Força Nacional ocupará favelas do Rio durante obras do PAC

28/01/2008 - 21h10

Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Tropas federais vão auxiliar as polícias civil e militar do Rio de Janeiro na ocupação das favelas que serão contempladas por obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a partir de março, informou a Secretaria de Segurança Pública do Rio.

Os primeiros detalhes do esquema de segurança nas comunidades do Alemão, Rocinha e Manguinhos foram definidos nesta segunda-feira numa reunião com o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o Secretário Nacional de Segurança Pública, Antônio Carlos Biscaia.

A polícia do Rio vai ter o apoio da Força Nacional de Segurança para ocupar as comunidades. Em princípio, o emprego das Forças Armadas está descartado no plano de urbanização das favelas. As polícias federal e rodoviária federal vão atuar no setor de inteligência.

"Pretendemos uma mudança de paradigma. Trata-se de uma ocupação pacífica. Vamos dialogar, sem dúvida. Não é uma guerra", afirmou Genro, acrescentando que representantes do governo federal e autoridades do Estado vão se reunir com as lideranças das comunidades antes da ocupação policial.

O secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, completou: "A polícia não vai levar a violência e não vai em espírito de guerra. Vamos colocar a força necessária para que as obras sejam realizadas".

O efetivo será definido em uma reunião nos próximos dias. A Força Nacional de Segurança já atuou no Rio antes e durante os Jogos Pan-Americanos, em julho do ano passado.

BOLSA PARA POLICIAIS

No encontro, Beltrame apresentou uma lista de policiais do Rio de Janeiro que são candidatos a receber uma bolsa do governo federal.

O Pronasci- Programa Nacional de Segurança com Cidadania- prevê a concessão de uma bolsa de 400 reais ao mês aos policiais que participarem de cursos de reciclagem, cidadania e outros oferecidos pelo governo.

O teto para receber o benefício é de um salário mensal de 1.400 reais ao mês.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o Pronasci teria 20 mil bolsas disponíveis para o Rio de Janeiro.

O Estado tem cerca de 39 mil policiais militares e 10 mil policiais civis, que têm uma piso maior que os militares --aproximadamente 1.300 reais contra 800 reais.

Fonte: Uol Notícias

http://noticias.uol.com.br/ultnot/brasil/2008/01/28/ult1928u5263.jhtm

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.