sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Cabral vai pedir Força Nacional para garantir segurança antes e depois das eleições
"Para mim, não há o menor problema que as forças federais venham ao Rio nos ajudar. Se o governo tiver que ser a autoridade a solicitá-las, eu oficializo agora essa solicitação. Já disse ao presidente do TSE que é o meu desejo que venham", disse ele hoje antes de participar um seminário na Fecomercio.
Ele pediu que os militares da Força continuem atuando no Rio após o período eleitoral. "Se puderem continuar, vai ser um presente", afirmou. "As forças federais são muito bem vindas no Rio. A população do Rio necessita de tranqüilidade no período eleitoral e fora do período eleitoral."
Cabral não soube dizer quantos homens das forças federais serão alocados no processo eleitoral do Estado nem quando a ajuda chegará.
Os ministros do TSE decidiram nesta quinta-feira, por unanimidade, enviar homens das Forças Armadas para o Rio de Janeiro. Para isso, o presidente do TSE, Carlos Ayres Britto, disse que era preciso aguardar a requisição do governador Sérgio Cabral.
O presidente do TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio de Janeiro, desembargador Roberto Wider, manifestou apoio à decisão do TSE de envio de homens das Forças Armadas para as eleições locais.
"Eu e o ministro Britto [presidente do TSE, Carlos Ayres] conversamos longamente ainda na noite de quinta-feira e manifestei meu total apoio às decisões do TSE, inclusive colocando à disposição desse esforço toda a estrutura do TRE do Rio de Janeiro. Há uma sintonia muito grande nas nossas visões e preocupações, de maneira que a Justiça Eleitoral vai continuar trabalhando unida para garantir a segurança, a tranqüilidade e a lisura das eleições de 2008", afirmou Wider.
domingo, 15 de junho de 2008
Força Nacional vai treinar grupo para intervir de imediato em situações de risco
Repórter da Agência Brasil
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Brasília - Formar profissionais em segurança pública ainda mais preparados do que os integrantes da Força Nacional de Segurança, que, em tese, representam a elite dos estados. Com esse objetivo, o Ministério da Justiça anunciou, nesta semana, a criação do Batalhão Especial de Pronto Emprego (Bepe). O plano é treinar e capacitar, de acordo com padrões internacionais, 550 agentes durante um ano num quartel adaptado com cenografia e alvos móveis, provavelmente em Luziânia, cidade goiana localizada no Entorno do Distrito federal.
“Estamos tratando de uma super especialidade. Vamos ter homens e mulheres aquartelados, recebendo formação especializada de instrutores de maior gabarito no planeta. Já iniciamos contatos para trazer especialistas israelenses e norte-americanos. Os policiais receberão também o melhor equipamento, de padrão internacional”, ressaltou em entrevista à Agência Brasil o secretário nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Ricardo Balestreri. “A Força Nacional sempre é de convocação rápida, mas o Bepe será de convocação imediata, em crises de natureza absolutamente relevantes. Não é em qualquer crise que vamos acionar o Bepe. Não vamos usá-lo de forma banal”, acrescentou.
Atualmente, o contingente da Força Nacional de Segurança, após passar por 15 dias de treinamento em Brasília, permanece nos estados e se desloca diante de chamados específicos. A mobilização é geralmente rápida, mas sem ter caráter imediato. Os agentes do Bepe também retornarão aos estados após a conclusão da capacitação, mas as turmas serão renovadas anualmente.
A manutenção do treinamento de elite, que deve iniciar em agosto, será feita com recursos do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). Já está prevista a aplicação, ainda este ano, de R$ 27 milhões em equipamentos para o Bepe. De acordo com Balestreri, a vinculação ao Pronasci será também ideológica: “Queremos um batalhão de pronto emprego enérgico, rigoroso como tem que ser policial, mas respeitador de direitos e garantias individuais. Isso é plenamente possível, desejável é o único ideal que podemos ter numa democracia.”
O secretário informou também que a localização do quartel do Bepe ainda não está totalmente definida, mas já há uma candidatura. O governo de Goiás ofereceu as instalações do 10º Batalhão de Polícia Militar, em Luziânia, cidade a 56 km de Brasília. “Vamos avaliar, ver as condições do prédio. Mas temos recursos para construir e fazer a obra que for necessária para as instalações do pessoal do Bepe”, salientou.
Entre os planos da Secretaria Nacional de Segurança Pública, está a construção no local escolhido de uma cidade cenográfica, com alvos móveis e estruturas especiais para treinamento de tiros de precisão e salvamento em água.
Agência Brasil
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Força Nacional ocupará favelas do Rio durante obras do PAC
Por Rodrigo Viga Gaier
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Tropas federais vão auxiliar as polícias civil e militar do Rio de Janeiro na ocupação das favelas que serão contempladas por obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a partir de março, informou a Secretaria de Segurança Pública do Rio.
Os primeiros detalhes do esquema de segurança nas comunidades do Alemão, Rocinha e Manguinhos foram definidos nesta segunda-feira numa reunião com o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o Secretário Nacional de Segurança Pública, Antônio Carlos Biscaia.
A polícia do Rio vai ter o apoio da Força Nacional de Segurança para ocupar as comunidades. Em princípio, o emprego das Forças Armadas está descartado no plano de urbanização das favelas. As polícias federal e rodoviária federal vão atuar no setor de inteligência.
"Pretendemos uma mudança de paradigma. Trata-se de uma ocupação pacífica. Vamos dialogar, sem dúvida. Não é uma guerra", afirmou Genro, acrescentando que representantes do governo federal e autoridades do Estado vão se reunir com as lideranças das comunidades antes da ocupação policial.
O secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, completou: "A polícia não vai levar a violência e não vai em espírito de guerra. Vamos colocar a força necessária para que as obras sejam realizadas".
O efetivo será definido em uma reunião nos próximos dias. A Força Nacional de Segurança já atuou no Rio antes e durante os Jogos Pan-Americanos, em julho do ano passado.
BOLSA PARA POLICIAIS
No encontro, Beltrame apresentou uma lista de policiais do Rio de Janeiro que são candidatos a receber uma bolsa do governo federal.
O Pronasci- Programa Nacional de Segurança com Cidadania- prevê a concessão de uma bolsa de 400 reais ao mês aos policiais que participarem de cursos de reciclagem, cidadania e outros oferecidos pelo governo.
O teto para receber o benefício é de um salário mensal de 1.400 reais ao mês.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o Pronasci teria 20 mil bolsas disponíveis para o Rio de Janeiro.
O Estado tem cerca de 39 mil policiais militares e 10 mil policiais civis, que têm uma piso maior que os militares --aproximadamente 1.300 reais contra 800 reais.
Fonte: Uol Notícias
http://noticias.uol.com.br/ultnot/brasil/2008/01/28/ult1928u5263.jhtmQuem sou eu
- Blog do Paim
- Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.